sábado, 19 de dezembro de 2009

Diferenças...

Quando fechei os olhos,deixei de pensar. A força, a omnipresença da música era tão forte! Constelações de pensamentos assolaram-me. Pensei em tanta coisa, contudo continuei a escutar a música. Pensei que faltavam ali palavras, poemas, pedaços de histórias, soluçar de vidas! Pensei como queria tanto, como me faltava tanto a beleza pura das palavras que amo. Senti frio... Muito frio:) Sorrio porque valeu em absoluto a pena...
Talvez tudo pudesse ter sido diferente. Mas não creio... Tinha que ser assim.
Tudo isto me leva às pessoas. Pessoas com quem me dou... Umas paradas no tempo e no espaço, outras críticas, outras sem sensibilidade NENHUMA e que no entanto continuo a amar, outras que eu queria ver VIVEREM como eu gosto de viver, outras que não quero, outras que são... O espelho de mim. Fazem o meu universo girar! Quero que esse poder nunca me seja tirado... O de escutar as pessoas sãs deste mundo. Acreditem, essas pessoas sãs passaram por tanto sofrimento e conseguem iluminar a cerrada escuridão! Que emaranhado é este, perguntam vocês? É simplemente e grandiosamente a junção da beleza das coisas: os violinos tocam de madrugada... As palavras matam ou ressuscitam, purificam, emocionam!!! A voz, as vozes alcançam o infinito! Os amigos são para cada ocasião... Mas há aqueles que não têm ocasião! Têm tudo e, nesse tudo que são, deixam-me estar cheia de paz...
Noutro tempo, iria agora assistir à orquestra da noite num saco-cama, onde visse o mar...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Lição de voo

O meu blog tem objectivos. Voar!!! Cada vez que pressinto a ignorância e a inconsciência e a alienação, o não saber ser, tento VOAR!!! Cavalo alado, por que não te materializas na era em que vivo? Por que não és mais do que mito? Por que foges dos meus sonhos mortais? Por que permaneces longe?... Voa, cavalo alado, mostra que o voar acontece dentro do ser, acontece quando eu me quiser, acontece quando eu não me deixar perder, quando o vento soprar no meu rosto, quando a desilusão é esquecida porque lutei, quando me elevas, quando me (e só a mim) fazes VOAR!...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Amor...

Os que sabem o que querem, lutam por esse amor que consideram único. Sonhar a dois é VIVER a dois. Amar é saber que há entraves no caminho, mas não querer desistir, não querer fugir, porque se sabe que esse ser é especial, é diferente, alguém que dificilmente outro alguém ultrapassará.

sábado, 28 de novembro de 2009

Vivos

Avassalador é o reino dos vivos. Confronto a paz e nem discuto o que penso. Por que procuras em vão o teu destino? Ele não existe. TU EXISTES. Rodopio sem pensar. PENSAR INCCOMODA COMO ANDAR À CHUVA, já dizia o outro... Tormentas e vendavais no meu ser! Incomodo tanto quanto se sentem incomodados! Cai a chuva sem permissão, o frio destroça tudo menos o meu momento. A inquietude é apenas um estar... Perspectiva-te! A tormenta é belíssima, porque tremem as emoções todas ao redor. Contraterniza com todos os elementos! Vibra, grita, dorme na areia fria, aconchegado pelo calor. Aquece o tempo de esperança. Há quimeras de verdade e sem sopro de alma... Não importa já o que se vive. Importa o que se transporta no vento... Arrasta-me, vive em mim... As fendas que trespassam a noite são sinais. Estou no frio, lancetada do fogo que a vida me permite. Vivo além, ainda que aquém do que me ditaram. Na crista do sonho desvendo o mistério. E depois... Uma borboleta dança, tem cor e liberdade. É bela. Cuspo nos degraus. Sei onde vou pisar. Tudo é meu, porque me sei. Lá fora, a chuva cai! Graças aos céus!!! A noite que imaginei emerge em mim. Estou bem. Mesmo bem. Porque a respiração suave do Universo persiste ao odor de mim. Ainda que ofegante nunca será ninguém a ditar-me as leis! Ó vida, que mesquinhez, que arrogância, o pensar que se está acima! Fujo entre os meus dedos de sentir. Pressinto os sentidos e penso sem querer. Deixei de pensar... Continuo a amar o calor seguro do colo da minha mãe. Entretanto, fecho os olhos, educo os ouvidos, toco sem sopro em tudo. E tudo é meu. Um dia, quando o Verão começar, vou estar no parapeito do teu coração. Um dia, quando houver calor, vou sentir a pele a vibrar. Vou construir tudo... Logo que puder...

sábado, 21 de novembro de 2009

Laços de sangue

Ai, meu irmão, se as nossas feridas se pudessem transformar em pirilampos e as nossas distâncias e silêncios em flores a desabrochar naquele cheirinho da Páscoa lá no quintal da nossa casa... Se pelo menos nos tivessem dado a força e a paz do Universo... Se ao menos as canções que cantámos fossem festivais de perene aconchego... Se ao menos nos fosse permitido continuar a chorar o fim do Verão... Se ao menos nós soubéssemos o caminho para a beleza das coisas... Tenho-te e fico feliz. Ríamos entre os desertos que atravessávamos, mas como só nós sabíamos rir, e apanhar sol... Tudo ficou para trás... Se ao menos conseguíssemos chorar... Meu irmão... Deixa... Vamos caminhar na praia, rir, rebolar, jogar à bola, cantar, fazer tudo o que só nós conseguíamos fazer! Sei que se conseguisses, escrever-me-ias o mesmo...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Estações

Antes que o Inverno chegue e imponha a sua vontade nos corações humanos, mudemos... Superficial e profundamente. Mudar é bom, mudar é estar vivo. Que nem o Inverno nos faça estagnar, porque ele é muito BELO! Que o frio seja o pretexto de aconchego, de maior entrega, da dádiva, dos jantares à lareira ou, para quem não a tem, à luz do fogo. Que seja pretexto para as conversas sobre os filmes e que um bom vinho acompanhe o que é o mais fundamental: a companhia boa, boa... Digamos nós o que dissermos, o frio é-nos precioso. Pelo menos até Março... Depois... Que saudades tenho dos pássaros a chilrear, a anunciar-me que algo morreu e algo distinto vai nascer. No tempo certo. No local exacto. Eu despia-me das roupagens já asfixiantes, para cheirar os estonteantes sabores da Natureza e do sol a raiar em oblíquo... Ai... Que saudades! Contudo, enfim, mesmo sabendo que a Mãe nos troca as voltas,vivamos, agora, o Inverno, e o resto... Deixemos vir.
Por agora, e num momento, eu para vocês, mudei o "aspecto" do meu blogue:)...

sábado, 24 de outubro de 2009

Quando tantas ideias se baralham na tua cabeça, o melhor é sempre a companhia da tua almofada.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Simplicidades

Nada desejes, nada esperes. Quem te disse que as coisas estão nas tuas mãos enganou-te. Efectivamente, pode estar nas nossas mãos, por vezes, nas mãos de outros, algumas vezes. Mas a vida, como o rio, o vento, as marés segue o seu rumo, e nós fazemos parte desse projecto. Não é mau. O Universo é superior e inteligente. E apesar de derrotados, oprimidos, frustrados, há uma razão para esse acontecer. Por isso, quando pensares que tudo está contra ti, pensa que há uma razão que culminará na Paz e no Júbilo do Universo que também és tu.
Se estivesse no mesmo lugar, não conheceria outras pessoas. Pessoas Loucas no fantástico sentido da palavra, diferentes, que deixaram o bando das gaivotas e voaram mais alto, qual Fernão Capelo Gaivota! Pessoas que nos libertam do peso em que nos vamos embrenhando porque ninguém antes nos disse nada...
E não são as pessoas dos copos, das noitadas, das alucinações! (O que só seria bom, eu sou assim, gosto, q.b.!) São pessoas! Humanas! Estão nesta terra de cegos da qual quase sempre quero fugir... Fazem-me bem. Fico feliz por ter a sorte de encontrar pessoas assim! Abertas! Francas! De bem consigo e que sobretudo me fazem sentir em sintonia comigo mesma. Já me apregoaram Amizade... Fizeram-me mal. A verdadeira amizade é aquela que nos faz crescer, que depois de um dia em que a salvação parece ser o nada, afinal, se descobre tanto de bom que nós temos!... Obrigada Fátima... Nunca vou esquecer... Nunca tive referências, cresci ao sabor do vento e das marés... Sou feliz, quando conheço o saudável, doce, picante, terno, aguçado odor de pessoas. Deus... Que sintonia... E estou a chorar, mas não é mau. Estou grata!

domingo, 11 de outubro de 2009

Consciências

Sei que nada sei, mas sei mais do que possam imaginar. Podem os deuses estar contra mim, sem eu perceber porquê, porém todas as lágrimas têm um significado. E que cada um saiba perceber por que chora e por que fez chorar. Amén.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Eles não sabem nem sonham

Ironia do destino. "Detesto Saramago" dizia eu. Pretérito imperfeito. Preparo o "Memorial do Convento". Apaixono-me pelas coisas. Cuidado: não pelo que estou a sentir profissionalmente! Agora percebo: por que vive em Lanzarote, por que é amado por Pilar del Rio, por que a grande maioria dos portugueses não o suporta. É inteligente e sensível. A questão está no que ao percorrer as páginas de um livro eu me reencontrei como a mulher, pela visão de um homem. Baltasar e Blimunda... Sem ter em consideração o final trágico que o autor quis dar à história, esta é a perfeita união. Faz estremecer! Seduz! Cativa...
Farto-me de proferir auto críticas! Porque sou irónica, sarcástica, crítica e acredito que posso mudar o mundo! Afinal, não sou a única.. Não adquiri, ainda, o poder de libertar o meu verdadeiro eu. E chateio-me. Revolto-me. Entristeço-me... O poder libertador, transparente da palavra persiste em insinuar-se no meu caminho. Poderia dizer tanta coisa, mas não creio que haja mentes muito abertas e disponíveis! É verdade. Definitivamente, quero voltar a ser o que sempre fui: anarca q. b. Sabem porquê? Porque alguém de quando em vez me recorda, das formas mais variadas possíveis, que não faço parte do rebanho. E quem continuar a pensar que faço... Está enganado. Já passei noites a olhar as estrelas perante um céu escuro, escuro, Já passei noites a falar de coisas insignificantes para muitos. Já passei rios, caminhos descalços, despidos, humedecidos por lágrimas de tristeza ou de agradecimento e euforia! Já passei noites em claro. Já vi o dia a nascer. Já abracei, já beijei, já desatinei, já adormeci nos braços de alguém, já fugi da chuva e do vento. Já procurei a noite e o sol! Revoltei-me contra os outros, amei os outros, enalteci os outros, acarinhei os outros, fugi dos outros. Já joguei à bola, saltei rochedos, escutei murmúrios de ondas, de gentes, de solidão. Já fiquei à toa, já me escondi do mundo, já quis morrer, já ri com a maior vontade de rir! Já fui fútil, já fui muito inteligente, já fui completamente ansiosa, já fui tudo e nada... Já magoei. Já fui magoada... Mas... Blimunda, ensina-me a ver por dentro... Até ao meu encontro com "Baltasar". O Tribunal do "bendito" santo ofício é a sociedade que temos e esta está mais perto do que o que podemos imaginar.

Se um dia falarem de mim, que as primeiras palavras sejam "verdade" "tolerância" e "liberdade". Se assim não for, deixem-me estar sossegada... Um dia destes passo-me daqui na "Passarola" de Bartolomeu de Gusmão... Quando penso nisso, esboço um gande sorriso:)............ Mas não irei sozinha.

Com todo o carinho para quem me quer muito bem, desde as entranhas. Também vos quero muito bem!

sábado, 12 de setembro de 2009

Arrepios

Hoje quis uma mão para apertar a minha. Hoje quis um abraço fundido de ternura e aconchego. Hoje quis ser pequenina. Quis ser levada pela mão. Quis ser apertada pela protecção. Hoje quis o inconfessável. Hoje quis que o dia passasse depressa. Hoje quis que às nove horas ainda fosse dia. Hoje quis surpresas. Hoje quis tanto. Hoje quis pensar nas próximas férias! Quis planear. Quis colo. Quis chorar, quis gritar, quis olhar...
Hoje estive com duas pessoas fantásticas. Hoje passei momentos cheios de calor. Hoje senti-me bem!
Qual é a fronteira entre o que queremos e o que acontece? Não há fronteira, porque cada pessoa ocupa um espaço, preenche uma parcela, ilumina os quartos escuros da casa, enquanto outros ficam por iluminar.
Hoje estive com quem me sabe e com quem adoro. Mas hoje também quis o outro lado da lua. E que me faça entender... A lua não tem lados. Brilha por inteiro, enquanto é, porque o é, inteira.

domingo, 6 de setembro de 2009

Espelhos

Reflitirá o espelho a nossa verdadeira imagem? Ou está ligeiramente distorcida? E uma fotografia, um vídeo? Reflitirá a nossa verdadeira imagem? E o que dizem os outros de nós? Será verdade, será exagerado? Será misturado com sentimentos tão contextualizados que poderão ser credíveis? E o que dizem as nossas mães? E os nossos amigos e namorados no auge da paixão e na decadência das lutas cruéis? Quem somos nós? Digam-me, quem somos nós?...

sábado, 5 de setembro de 2009

Fumo sim, fumo não

Acendo um cigarro e oiço: "Não fumes!", bebo e escuto: "Estás bem?" Durmo até tarde e dizem: "Não acredito que estejas a dormir!". Teço alguns comentários e olhares perturbam-me e julgam. Ponto. O que é isto??? Deixem-me! Já conheci tanta gente, tantos lugares, tantas personalidades. Deixem-me! Não percebem? Deixem-me! Falem-me de outras coisas, ensinem-me coisas novas, façam-me acreditar! Preocupação??? Não vamos por aí, pois de contrário colocar-nos-íamos TODOS numa redoma de álcool e éter! Deixem-me! Querem deixar de fumar? Maravilha! dou-vos todo o meu apoio! Fumar faz mal. Mais mal faz ouvir e ver merdas que nem se acredita!
Todo e qualquer fundamentalismo é mau, é pernicioso. Deixem-me viver enquanto existe vida, pois da vida cada um extrai o que quer. Tudo é tão limpinho... Tudo é tão comedido... Não levo o meu fumo para onde sei que não devo levar. Respeito. Sou bem formada. Por isso, Deixem-me! Lembraram-se agora...
Advertência: formem os filhos, alunos, sobrinhos para a geração NÃO FUMADORA. Mas para tal, estejam MUITO presentes, MUITO atentos, MUITO humanos, MUITO compreensivos. porque nestas coisas, não pode haver castigo. É MUITO pior!
Sejamos simplesmente FELIZES!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cigarros, álcool e salsa ou lá o que for

Ora bem, a cena é a seguinte: há medos. Medos de investir em negócios, medos em mudar seja o que for, medos em recomeçar, medos em que uma coisa nos possa fazer mal, medos de amar, medos de nos mostrarmos aos outros, medos da cafeína, medos, medos, medos! Pois aconteceu algo na minha vida que me pôs a pensar. .. Medo do quê? De deitar fora ou dar a quem precisa o que já não usamos há TANTO tempo? Medo de fazer algo que já devia ter sido feito e não o foi por preconceito? O único medo que me ocorre neste momento preciso, é a perda de quem amo! Mais nada! Não tenho medo de mais nada! Porque descobri que aquilo de que tinha medo foi o que me aniquilou. É verdade! Os medos enfrentam-se! Não há condescendências para com ele! Repito: NÃO HÁ CONDESCENDÊNCIAS PARA COM O MEDO! Se como eu, já experienciaram o céu e o inferno, garanto-vos que o céu, metáfora do que faz bem, vivi SEM medo!!!
Advertência: há situações extremas em que já não se sente medo. CUIDADO! O medo é um aliado precioso. Alerta-nos para o mal!
Sempre tive medo de amar. E quando amei, quando me entreguei... Foi o caos! Mas não porque amei. Simplesmente porque foi com a pessoa errada. Por isso, mais do que nunca, NÃO TENHO MEDO! Nem dos pensamentos avassaladores, terríveis, monstruosos! Desafiam-me. Mas já os reconheço! Que dádiva!... Obrigada meus pouquíssimos mas MUITO BONS amigos, Dra. Armanda, Vida, EU!
Fumo, bebo (socialmente) e adoro a loucura do "seja lá o que for".
Um grande sorriso para os que me querem realmente BEM! Quero-vos realmente BEM também, porque em todas as horas estiveram a acompanhar e a acarinhar a PAULA! Que Agosto seja, PARA NÓS, O mês de todos os sonhos realizados!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 19 de julho de 2009

Perspectiva

Agora chega! É assim, CHEGA!!! Chega de abusos, chega de jogos, chega de inconstâncias, chega de arrogâncias, chega de merda, chega de palavras, chega de conversa fiada, blá blá blá! CHEGA!

Era uma vez, uma menina que vivia numa floresta encantada. Ou desencantada. Pois bem. Um dia, decidiu partir do conforto do seu lar e ir à procura de alguém que lhe desse razão para viver. Que caminhada esta! Ora era o sapo com a boca cozida que lhe prometeu a felicidade se o salvasse; ora era o macaco brincalhão que lhe dizia:" só tu me poderás mudar"; ora era o cão vadio que desesperava por amor e sugava as energias da menina, ora era o leão que considerava ser mais vistoso perto dela,; ora era o lobo (mau ou não, depende da vossa fantasia) que ora era meigo ora era CRUEL! E a menina transmutou-se. E, muito pior, NUNCA encontrou quem lhe desse a tal razão de viver. Perdeu-se por dentro, vivenciou as mais terríveis emoções! Assim foi durante muitos e muitos meses.
Precisou de partir... Mas... Esta partida era diferente. Não era já para casa, era para o Sábio das Encruzilhadas. Sabia da sua existência. Descreveram-no como a criatura capaz de fazer morrer a vida. Porém, disseram-lhe que, com esperança e liberdade no peito, Ele destruiria as mais tremendas amarras da alma.
Encontrou-o pelo cheiro da solidão. Ninguém o procurava há muitos e muitos anos. Arrojada, como qualquer ser num beco sem saída, perguntou atabalhoadamente tudo sobre ele. Gemeu, rosnou, vociferou, blasfemou, todavia... (Qual Adamastor, perante o Gama) e sem que ela perguntasse, exclamou, num tom horrendo mas sofrido, de quem percebe as leis: "- Por que procuras nos outros a razão para viver? Não percebes que o teu poder te fugiu quando te deste a quem não se deu verdadeiramente a ti???" Não, a menina não percebeu.
E continuou: "- O sapo só precisava de ti. Precisar não é amar. O macaco não consegue mudar os seus padrões. Não serias tu quem terias que o mudar. Essa seria a tarefa dele. O cão ao não ter amor próprio quis retirá-lo de ti. Serias o seu alimento, seria o teu maior tormento. Amor? Não se suga. Partilha-se! Ai o leão, é eterno este problema. Só te queria para te mostrar. O leão não ama. Aproveita as características dadas pela Mãe para camuflar a sua doentia frustraçãp. O lobo... Como podes tu, menina, encantares-te pelo lobo? Não vês o que é? Não percebes o que pretende? Elevar o seu ego, destruindo-te! A sua vaidade e egoísmo são desprezíveis!"
A menina parara no espaço e no tempo. Escutara como uma criança escuta a mais bela história de princesas e sereias e baleias a bailar em alto mar.

Ouviu-se um arrepiante, mas doce sibilar da Natureza, e o Sábio da Encruzilhada desapareceu...
A menina soube mais tarde qual a razão deste nome. Fora um magnífico soldado, que fascinado por um vagalume, numa noite enfeitiçada de Verão, se perdeu numa encruzilhada. Se os companheiros, por isso, perderam a batalha? Não. Mas existe na alma de alguns a crença de que nasceram para pagar alguma coisa. Se ajudou a menina? Ah... Nem se imagina! Mas por que se perdeu ele na encruzilhada? Por que não se perdoou?...

Quem será a personagem principal desta história? O Sapo? A Menina? O Sábio? O Lobo? O Macaco? Vocês é que sabem qual é o vosso protagonista. Contudo, como em todas as histórias que começam por:"Era uma vez..." determinem sempre uma moral da história. Eu retiro. Basta reler o início desta mensagem!

sábado, 18 de julho de 2009

Vidas passadas não movem moínhos

Todos nascemos da mesma maneira. Parto natural. Casariana, tal como Júlio César, daí o nome. Todos percorremos as fases da vida, se entretanto a ceifa da morte não nos cortar: a infância, a adolescência, a juventude, a idade adulta, a chamada terceira idade (apesar de eu não perceber esta designação. 3ª idade? Que cena!!!). Todos! E todos morreremos, pelos vistos, mesmo quando nos consideramos descrentes e diferentes. Porém, este caminho é insinuante e insinuoso, distinto entre os seres. Muito distinto!... "Ah e tal, tenho traumas." Ah e tal tens que me entender se gostas de mim, SE ME AMAS!" O que se faz, o que se sofre, o que se sacrifica em nome das mágoas da infância, da adolescência... É cruel! Ninguém merece. Ninguém escolheu. Mas muito menos os outros... É preciso ser-se muito sensível e perspicaz para separar o trigo do joio. A compreensão é uma coisa, a aceitação de comportamentos destrutivos é outra totalmente diferente! São precisos anos. Mas pode acontecer em meses. O que tem que acontecer é uma transparência interior tal, uma humildade interior tal, uma libertação de dor, raiva, mágoa, preconceito que efectivamente não é uma tarefa NADA fácil! Contudo, consegui-lo é melhor que a lotaria, o euromilhões, uma herança (isto é fantástico, atenção!). Mas nada disto que está entre parêntesis satisfaz nenhum ser racional, quando ele não VIVE para si e para os outros. Recebo quase todos os dias mails magníficos. Eles dizem tudo! E teimamos em permanecer nos "horrores" dos nossos passados. E a lamentar o que falta no presente!
"Ó pá, nós somos insatisfeitos... Ah ah ah!" E acham MUITA piada! "Somos Diferentes, 'tás a ver?" E acham mais piada ainda!. Se tivesse registado na minha vida, desde há alguns anos coisas que vi, ouvi, disse, talvez não precisasse de tanto tempo, de tanto desperdício de tempo. Talvez. Não, nada se torna perfeito, e não nos tornamos perfeitos... Não é o cimo do monte gigante que importa alcançar, mas o que fazemos nesse caminho (como detesto frase feitas, vario ligeiramente, mas há toda a verdade, nisto!) Tenho muito tempo. E se não tiver, fiz e faço o melhor que posso em cada momento.
Quem nos conhece de facto? Aqueles a quem nos damos a conhecer. Todavia, não é unilateral. Podemos conhecer alguém durante toda uma vida e não sermos "conhecidos". Podemos conhecer alguém durante um mês e sentirmo-nos parte fundamental deste Universo. Interesse. Magia. Cada vez há menos, mas há!
A minha primeira mensagem dizia:"Aprendo convosco". Aprendo todos os dias. Regrido, agarro-me às cordas do meu poder, subo de novo, renasço e até desgravar todas as K7s, ou deverei dizer CDs, que me gravaram, o exercício é idêntico.
Não escolhemos nem o sítio, nem a hora, nem a família onde nascemos. Mas escolhemos, HOJE, o sítio, a hora, a nossa vida, as cores da nossa casa, as flores do jardim, o almoço o jantar, a hora de acordar, os sapatos e o bikini mais ousado, o vinho branco ou o tinto e as pessoas que nos fazem tão bem! E quem não gostar... Não é de todo problema nosso!
Há anos, estive em Elvas (comodidades fornecidas pelo min. edu (nem vale a pena escrever tudo neste momento). Mas naquela altura, tudo era diferente: chorei quando fui para lá e chorei quando voltei à cidade dos jardins proibidos (da av. central -não é possível alguém ter tão mau gosto e frieza na cidade mais jovem da Europa e não adianta convencerem-me do contrário!) Elvas foi a minha Iniciação. E compartilho convosco uma música que me fez (não me perguntem porquê, simplesmente porque há coisas assim!) RENASCER naquela altura. Quem dá o que tem...

A todos os que são e serão importantes para mim...


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Gritar e gritar

"Quando eu era pequenina quando eu era pequenina, acabada de nascer, acabada de nascer. Ainda mal abria os olhos, ainda mal abria os olhos, já eram para te ver, já eram para te ver..." Porquê? Pergunta a Mafaldinha. E dizemos nós que há a idade dos "porquês". Não tenho a idade da Mafaldinha, mas 2009 foi o ano dos "porquês". E enquanto a Mafaldinha pergunta na mais pura curiosidade, eu pergunto na mais pura desilusão. Todavia, a consequência espero que seja a mesma: a verdade. A paz cá dentro. O Recomeçar.

domingo, 12 de julho de 2009

Chiclete

"Tenho Saudades". Esta é uma expressão tão preciosa. Das mais preciosas que podemos ouvir. É tão bom. O coração ganha força como não ganharia num desporto qualquer... Tenho saudades... Da Primavera, do Verão, sem jogos de esconde-esconde, dos tempos sem preocupaçoes, de ti, de vocês, daqueles momentos... Tenho saudades... De quem parte, dos bons velhos tempos. Tenho saudades... Afinal, de que temos saudades? Do que não podemos ter, do que não esteve ou não está nas nossas mãos? Tenho saudades... O que te impede de as matares? A morte? A distância? A mudança? A tua? A minha? Tenho saudades... Ninguém tem o direito de ter saudades do que se afastou gratuitamente. A saudade é um sentimento maravilhoso. Brutal. Ninguém no seu perfeito juízo diria: "Tenho saudades que me faças mal!" As saudades são gotas do mais profundo e sentido estar que só se entende quando não há mesmo nada a fazer. Se tenho saudades do mar, vou vê-lo, se tenho saudades da mãe, vou a casa dela, se tenho saudades do passado, fecho os olhos e adormeço em paz e sorrio... Se tenho saudades de ti, mas mesmo saudades, daquelas de estremecer a alma e deixar o corpo fluir, deixo tudo e corro para ti. Porque não há mais nada. porque o poder da verdadeira saudade ultrapassa todos os devaneios da alma perdida. Tenho saudades... Estás preso, doente, chantageado, manipulado? Não?... Então não me digas: "Tenhos saudades..."

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sustos

O mundo às vezes parece parar. Hoje para mim parou. Brindamos ao amor, à felicidade e" ao resto que se f..." Hoje fui fazer análises. As de rotina. Esperei com'ó caraças, porra! Coitado de quem espera, por vezes para determinar tristes sinas... Estava a dizer que brindamos e que nos esquecemos da "saúde". Eu sou uma das culpadas porque creio que tal nem se discute. Sem Saúde, de que vale o resto? Porém, num jantar fantástico de fonfue de queijo o meu primeiro brinde foi: "Saúde". Porquê?... simplesmente porque a par de tanta merda, tanto desgaste , tanta falta de tanta coisa para comigo. me apercebi que sou humana, frágil, e que a minha vida não está nas minhas mãos. A nossa vida não está nas nossas mãos. E vou mudar. Já comecei a mudar, por razões distintas.
Esqueci as canções lamechas, as ilusões do príncipe encantado. Vivo com os pés na terra. E digo-vos que é melhor! Muito melhor! Tenho que esperar oito dias. Eternidade. Mas ninguém abate uma guerreira. O que ouvi (ainda por cima de um PÉSSIMO profissional) inquietou-me. A mãe não sabe, a mdrinha pediu desculpa pela forma crua como falou )ela é muito inteligente e sensível nos seus 75 anos. Posso dizer que contribuí para isso. Saúde... Só saúde. Lembrei-me mesmo agora de uma frase  "brasileira" : "Saúde e paz porque o resto a gente corre atrás". Perdoem... Uma coisa vos garanto: de um segundo para o outro a nossa perspectiva de vida pode mudar. E, no entanto, continuamos, mais fiéis aos nossos amigos, mais ligados à nossa família, mais conscientes da beleza que nos cerca, mais certos dos fantásticos momentos que queremos desgfrutar, mais disponíveis para quem nos quer bem e está presente, ao nosso lado... Não importa já o que passou, importa completamente o que se vai passar, e é nos afectos que encontro o meu caminho, a minha direccção. "Quando nasceste todos sorriam e só tu choravas, por isso vive de forma a que quando morreres todos chorem e só tu sorrias". Pode não parecer, mas esta é uma mensagem da leoa que tem um objectivo: viver. As crias, neste caso, ficam para quem as quiser acrescentar à história...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Just a Perfect Day


Tenho muito para vos contar sobre isto... "Isto" Pronome indefino. Ou seja ainda não lhe atribuo um nome. Porém, garanto-vos, o que se pode dizer e fazer com um ritmo e algumas palavras, mesmo que simplesmente conjugadas para criar uma melodia, é dos jogos mais fantásticos que acredito que passa despercebido, como não passa um jogo arrojado e excitante de computador. Mas ... Sou humanista! Espécie em vias de extinsão! E quem frequenta o meu "blog" e pensa que sou egocentrica, engana-se. Simplesmente, antes e acima de tudo que refloresça o coração humano. Só assim se poderá salvar tudo o resto! Acreditem. Estou cansada. Tenho um compromisso profissional daqui a pouco e, se bem que prescindível, é fundamental para a vida de 39 pessoas, pessoas que desconheço mas que amo. Incrível como conseguimos ser parte fundamental deste universo... Até já.





E o que é um dia perfeito? Não vou discutir com ninguém. Somos tão diferentes. Porém, aquela frase magnífica: "Ainda bem que somos todos diferentes" é para mim uma frase feita e insatisfeita de quem tem que se consolar com personalidades "de bradar aos céus". Mas enfim... Não discutamos. Ponto final. É perfeito tudo o que pensamos, sentimos e fazemos de bom, para nós mesmos em primeiro lugar, e para os outros. Não, não tenho espírito missionário de maneira nenhuma. Mas se não conseguimos despertar amor, ternura, sorrisos, empatias, amizades, boas emoções não há "dias perfeitos". Lembro-me de ter "matado a cabeça" para preparar a despedida de solteira de uma amiga. Adorei a tarefa. E ela adorou! Queria mais. Amo sentir-me importante! Pensei nesta música para um encadeamento no casamento... Mas... Se calhar não era "o dia perfeito". O encaixe perfeito, o estar perfeio, o tempo perfeito, a minha vida perfeita, a sintonia perfeita, as formas de estar perfeitas. Mas para mim foi perfeito pensar que tudo podia ser perfeito. percebem? (...) Afinal é perfeito o abraço da Sofia, a filhota da mana, o cantar "Bohemian Raphsody", cheirar o incenso que comprei criteriosamente, beber kalachnikovs com a mana e o mano e com quem gosta destes rituais, achar que as luzes da noite são o sol, e o espaço é o mundo!! É perfeito o sentimento do dever cumprido, os olhares dos "rapazes" bonitos, as confidências de amigas, as vodcas, os desatinos com o tempo e o fechar da cortina porque se tem a sorte de ter um porto de abrigo que é o lar, a chamada da mãe a dizer: "És linda. Come. Estás a ficar magrinha", quando eu sei que tenho que emagrecer... É perfeito chorar, porque sei tantas coisas, e porque não sei nada, mas não faz mal. É perfeito jantar fora, a minha varanda, o calor das noites, a lua, o cheiro do calor, as cores de África na minha casa, o telefonema do meu irmão, o sorriso dos meus sobrinhos, o descobrir que ainda existe a família, um bom vinho, a frescura da água, a caipirinha, a música de manhã, à tarde à noite, a capacidade de dizer: CHEGA!... A lista seria interminável! Já observaram a vossa? A harmonia é perfeita! Não ouvir as notícias é perfeito, abandonarmos comportamentos que nos fazem mal... É PERFEITO! E pessoas que nos magoam... É PERFEITO! Entretanto que ninguém espere que todos os dias sejam perfeitos. Já tenho saudades dos meus alunos... Este sentir diz-me que tive tantos dias perfeitos... Um dia perfeito com o amor das nossas vidas?... Pois, quanto a isso, só poderei falar daqui a bastante tempo.

sábado, 20 de junho de 2009

ervas daninhas

Um dia escreverei a história da minha vida. Se o fizer, será pelo bem da humanidade, para o crescimento pessoal de quem quiser crescer... Não recorrerei a contingêngias de escrita, mas tão só a experiências de vida que me parecem obrigatórias compartilhar. E compartilhar é diferente de partilhar. Será apenas para alguns. Os que "da lei da morte" se querem libertar, os líderes natos, os sem fingimento, frustração e medo. Os autênticos. Chamam-me e chamar-me-ão tanta coisa. Ainda bem que vem de seres menos evoluídos do que eu. "Primeiro estranha-se depois entranha-se." Os verdadeiros amigos são a única razão de andarmos por aqui. Hoje, como em tantas vezes falei com ela. É inteligente, sensata, e sobretudo dá-me o colo... É irmã, não de sangue, mas de alma. Se tem defeitos? Por favor! Jamais me conectaria a alguém sem defeitos ou com a arrogância de pensar que não os tem. Eu concluí, com os últimos acontecimentos na minha linha de vida que estou a começar a amar-me. Porquê? Porque gosto do melhor e do menos bom em mim e constacto que sou um belo ser humano, mesmo quando não quero saber das pessoas que morrem à fome em África! Que alívio poder dizer isto! Agora, julguem-me à vontade. Porque o que está cá dentro é um campo imenso lavrado todos os dias, capaz de renovar, e renovar-se. O que não suporta mesmo é sentir o odor rastejante de ervas daninhas que se misturam no respirar saudável e que, ontem como hoje, ainda me continuam a confundir.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Gritar e Gritar!

Misturadora, trituradora, batedora... Estou desperta e com vontade de... Descarrego uma música fantástica para vocês. Que ansiedade... É preciso saber aproveitar o tempo, libertar as forças que nos oprimem! Qualquer coisa vale, desde que encontremos essa coisa. Fui clara? Claro que sim. Não à inércia, à passividade, aos devaneios das almas sem eira nem beira. Pensem no croché das nossas mães... Agora, adequem-no à vossa realidade. Deixem-se é de comiserações! Allelujia!!!

Jeff Buckley

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dormamos...

Dizemos: droga de vida, droga de emprego, droga de trânsito, droga de música, enfim, por aí fora.
Contudo é preciso definirmos o termo "droga". A droga vicia. Então por que dizemos "droga de vida"? Não me parece que neste contexto estejamos viciados nela... Vamos mudar o termo: "porcaria de vida". Então por que não a limpamos? Ou então:" Que nojo de vida?" Por que não vomitamos? Ou ainda: "estou farto (a) da vida!" Então porque não a terminamos?
Porque a vida, bem como as outras situações enumeradas é para todos nós mais valiosa do que estes disparates, essa é que é a verdade!. "Ganda astral tem esta fulana!" - exclamam vocês. Ao escrever... conclui que tenho mesmo. A partir de hoje, 10 de Junho, poderei dizer coisas do género:"Preferia estar em casa a dormir." E vou dormir mesmo. Quem quiser experimentar comigo, depois diga algo, porque eu não se irei abandonar os clichés. Mas que quero, quero!

sábado, 6 de junho de 2009

A letra da música que dá nome ao meu Blog

Neons vazios num excesso de consumo
Derramam cores pelas pedras do passeio
A cidade passa por nós adormecida
Esgotam-se as drogas p'ra sarar a grande ferida

Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão

E o coração aperta-se e o estômago sobe à boca
Aquecem-nos os ouvidos com uma canção rouca
E o perigo é grande e a tensão enorme
Afinam-se os nervos até que tudo acorde

Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga sem nenhuma razão
E a noite avança, e esgotam-se as forças
Secam como o vinho que enchia as taças
E pára-se o carro num baldio qualquer
E juntam-se as bocas até morrer

Gritos mudos chamando a atenção
P'ra vida que se joga com toda a razão

A selva

Era uma vez, no reino da selva... uma fêmea e dois machos que a disputavam. Jogavam às cartas, bebiam uns copos, acreditando que aquele mundinho era o bastante, Porém, a fêmea aproveitava cada momento para assuntos muito mais determinantes e profundos: a defesa das crias, a defesa do território. Diria, pensamentos muito mais altruístas.
Enquanto os machos devaneavam nos seus penasamentos, quiçá fútteis, a fêmea passava por grandes privações.
Qualquer semelhança com a realidade é pura ficção.

Encham a boca com uma bela comida!

Há quem acredite em Deus. Há quem não acredite em nada.O nihilismo é uma corrente literária e filosófica catastrófrica. Porém, o que há para acreditar? Em nós nas pessoas que nos circundam, que nos elogiam, que nos dizem: "Amo-te"? Parece, nesta fase da vida, confrontada com inúmeras situações ser uma postura extremamente redutora.
Quem são os nossos amigos? Todos daremos uma resposta completamemte convincente.Mas eu não possso responder como vocês.. Que se f... os que enchem a boca dizem que são OS AMIGOS e até criticam os outros numa tentativa de nos chamarem só para eles.Que egoísmo, que atrocidade! Essas pessoas não são amigas. São predadores que sobrevivem do sangue das lágrimas e emoções dos outros que querem transformar. Não estão em paz com a vida.E estão por aí.Começam a criticar tudo e todos e assumem-se nossos íntimos companhreiros(as), os que são diferentes blá blá blá.... NÃO SÃO NADA. Esqueçam. Essa gente que se insinua a "nossa salvação" é simplesmente a autêntica destruição de nós mesmos. Aprendo convosco.

Iniciação

Estou aqui para ti. Porque essencialmente estou aqui para mim. "Quem me quiser há-de ser luz do sol em tardes quentes/ Nos olhos de água clara há-de trazer as fúlgidas pupilas dos videntes".
Alguém me disse que eu devia escrever. Vou tentar. Tenho o mundo para descobrir e mostrar, mas desconfio... Gritos mudos.

Le Petit Prince

Como mulher, passei por histórias que a maioria dos seres com que me cruzo consideram, hum... treta. Sim. Não tenho quaisquer dúvidas.  P...