sábado, 22 de janeiro de 2011

Habituemo-nos

A escrita do meu blog será a partir de hoje no registo do novo acordo ortográfico. (Vou tentar.)


É o momento de praticar ações heroicas no mudar de uma Língua que é nossa e será sempre. Não adianta. As cidades são minúsculas os pontos cardeais também. Comecem as correções, pois qualquer ato não condizente será uma direção errada sem afeto ao país da modernidade. A memória coletiva deve seguir o projeto de ser um mundo do mundo, ao espetáculo da mudança! E quando recomeçar um novo ano letivo, estamos cá para direcionar as mentes do futuro. E não se esqueçam de escrever exmo sr. e não Exmo Sr. Fica mal! Que a grandeza do dito, esteja apenas na cabeça do sr. em questão.
No entanto, continuem, por favor o caminho do perfeccionismo! (Este "c" mantem-se) É pena. É uma palavra interessante pra não vestir roupa nova,
Estou muito confusa ainda... Mas não há que fugir. E não esqueçam que os que criam, agora creem. Ou descreem. Ah! Ah! Ah! Garanto-vos: isto é lindo! Sem ironias! Pelos menos há algo para nos entreter. Pelos menos aos que amam a Língua Portuguesa. Para os que não amam... Parece-me que não será por aqui que o irão fazer...

P.S. A seleção apresentada foi curta, mas continuarei.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Tudo

Encontrei um pedaço de Tudo e perguntei-lhe onde ia. Respondeu-me, como sempre, que ia e não respondia. Insisti e persisti. Afinal há que saber onde o Tudo se refugia para nos refugiarmos também. Respondeu, desagradado: - Vou. Que cansaço , o do tudo. Vai, de facto, mas será que volta?
Já irritada com a resposta e pronta a arrepiar caminho, interpela-me e proclama: Tudo passa, Tudo muda, Tudo cresce, Tudo chora, Tudo ri, Tudo crê, tudo descrê, Tudo cala, Tudo fala, Tudo escuta. Que queres mais? Que me destrua? Curioso este pensar...


Cigarra e Formiga

Interessa-me mais a formiga e a cigarra do que as conversas em que estou sem mim. Sejam pobres, sejam ricas, é tudo menor do que a fábula que significa bons tempos, boas recordações.

Simplesmente

Deixa-me, simplesmente, ser o que me sonho, o que me destino. Deixa-me as festas, o espreguiçar. Deixa-me a laborar-me. Deixa-me a enfeitar-me. Deixa-me a hibernar. Deixa-me o feitiço que é só meu. O lado oculto da tua bola de cristal está já negro de tanto o visitares.
Tu és quem eu quiser. Depende dos meus requintados, caprichosos e loucos desejos.

Le Petit Prince

Como mulher, passei por histórias que a maioria dos seres com que me cruzo consideram, hum... treta. Sim. Não tenho quaisquer dúvidas.  P...