Encontrei um pedaço de Tudo e perguntei-lhe onde ia. Respondeu-me, como sempre, que ia e não respondia. Insisti e persisti. Afinal há que saber onde o Tudo se refugia para nos refugiarmos também. Respondeu, desagradado: - Vou. Que cansaço , o do tudo. Vai, de facto, mas será que volta?
Já irritada com a resposta e pronta a arrepiar caminho, interpela-me e proclama: Tudo passa, Tudo muda, Tudo cresce, Tudo chora, Tudo ri, Tudo crê, tudo descrê, Tudo cala, Tudo fala, Tudo escuta. Que queres mais? Que me destrua? Curioso este pensar...
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