quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Se tivesse sido eu mesma, sem vacilar, sem hesitar, sem me me deixar manipular... Vão chegar os carrascos do manipulador. Novembro... 2008...
E agora eu: brinco!

Mértola

Tenho saudades do tempo em que fui feliz... Do tempo em que não amei: recusei. Do tempo em que não dei: fui amada. Do tempo em que fui, sem me fazerem perder. Do tempo em que não conhecia o verdadeiro rosto da vida. Do tempo em que colhia os frutos da Terra e me seguiam. Do tempo em que eu sorria... O estado mais natural do Ser. Saudades de todas as pessoas que eu sei. Saudades, simplesmente... Saudades...

Mértola. Com Amor...

Foge!

É tão fácil fugir. O difícil é fugir quando se está preso. Ninguém sabe a sorte dos que não sentem. Eu não sei. Foge! Foge! O grande em que te tornaste não é uma partícula minúscula do que me vou tornando!

Humanos

Acabou. Agora acendo a lareira. Dos meus amigos, da minha família, do meu coração. Levo na bandeja o vinho ácido que regou o passado. Hoje levo a bandeja dos retalhos de quem ficou. Quem partiu teceu a sina para comigo. Malditos! Não me procurem! Não se mostrem por meios indefinidos e tão vulgares|! Estarei na mesa dos fiéis até ao fim. Lambam-se, idolatrem-se! Eu encontro o meu caminho de repente. E na hora da morte, vou encontrar-te a rastejar na lama, só porque me feriste no calcanhar! Podes ter sexo, drogas e... seja lá o que for. Eu tenho o caminho quase percorrido, de bandeja, onde brindo com quem quero, pelo mal de ti!

domingo, 26 de setembro de 2010

Marta

É bom ser-se simples! Deprimente é ser-se simplório. A educação e formação (e não me refiro à formação académica) são ar puro, fresco. A falta de consideração, respeito e de formação (e não me refiro à formação académica) são constantes ratazanas de esgoto! (Conheço gente iliterata que fascina!)
O respeito pelo outro está a perder-se. A união e a partilha serão em breve palavras que passaram à história, como "vossa mercê". Pessimista? Não, não sou, até porque tento sempre! Mas é difícil com muitas pessoas. E depois dizem-me dás-te demais, não podes ser assim... etc, etc. Não, essas pessoas é que não devem ser assim! Conheço algumas pessoas magníficas! Nunca pensei ouvir de gente com muita formação coisas que não lembram ao diabo!
A Marta, o nome deste "post" é uma menina, uma adolescente que adora escutar, que se fascina com o Mundo, que sorri, mesmo que nela se possa sentir um sorriso triste... Que não teve uma vida facilitada, mas que afagou o seu ser com o que existe de melhor nos seres humanos. A Marta é alguém muito especial! Aquela pessoa que desejamos colocar num lugar longe de qualquer má influência. A Marta respeita-se e respeita. A Marta abraça. A Marta não se deixa influenciar pelas modas! A Marta sabe o valor do sorriso, do afecto. A importância dos amigos, o valor da família. A Marta escuta. E no entanto continua a sua própria vida, tal como tem que ser.
É simples, é humana, é muito bem formada! Ah! E por acaso é Linda por fora!

À minha afilhada. Marta Freitas.

Aberrações!

Não me peçam para aceitar. Pavilhão de Nanotecnologia (a escolha incidia em 3 cidades: Madrid, Santiado e... tcharam: Braga). Hotel Meliã. Bragaparque. Fantasmas à nascença no domínio de Brácara Augusta. Eram sonantes e imponentes os nomes dos conquistadores. São sonantes e deprimentes os nomes das manifestações de cultura, lazer e turismo desta cidade.
Não percebo NADA de política. Mas sei o que se passa. Tanto investimento. Tanto tormento. Não se fala, fala-se em surdina, receia-se.
Dêem-me a Bracalândia e eu prometo não voltar a dizer "aquilo era muito mal explorado!"
Dêem-me uma cidade de harmonia e qualidade de vida, dêem-me um país que eu queira escrever em maiúsculas! Que solidão! Deixam-nos terrivelmente livres! Dêem-me um país Humanista, um país de Esperança. Tenho tanta coisa para dizer! Incrivelmente, nunca imaginei sentir fecharem-me a boca. "Votar é um direito, um dever cívico" É um país, uma cidade de cegos e surdos! Idolatra-se o que é perfidamente conveniente. Não é bom viver em Braga! Enquanto tiver que acordar 20 minutos mais cedo por causa de obras sistemáticas, nos mesmos sítios! Enquanto estiver à espera que o pavilhão transforme a cidade e o mundo, enquanto olhar um mamarracho que mais parece a torre de controlo de um mundo surreal, enquanto tiver que subir e descer com o carrinho de compras durante uma tarde... Enquanto, de vez enquanto, tiver que ver a cidade em obras e obras e projectos falhados, e falta de espaços VERDES e... Não me digam, por favor, "É bom viver em Braga!"
Com decepção! O terceiro mundo envernizado com massimo duti!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Untitled...

Penso que sou a sereia
Serei eu a voz que encanta
Enquanto os outros baixinho
Baixam os olhos de espinhos
Lancetando a vida alheia?

Alheais-vos do que ouvistes
Escutando cantos tristes
Torturando aquele encanto
Da música lenta e branda que nunca mais outra vistes

À meia noite em ponto
Indelével como a passagem do tempo
Ela surge sufocando-se em esperanças
Que o tempo rega

O Canto? O Canto?
Onde está?
Nas histórias de magia
De um livro inacabado.

Canta| Canta Sereia!
Deixa os pés dos que cá estão
Pisar apenas a areia
Sem saber por onde vão.

Canta, pois cantar é desfazer
O feitiço de duende
Que qualquer forma assume
E ninguém sabe o que quer.

Canta, para a multidão que surda
Te quer emudecer.
Deixa, porque apenas um sonho basta
Para se ser o que se quer.

Canta alto, canta baixinho
Mas que a tua voz de carinho
Faça a montanha abraçar-te!

Que a tua cauda de peixe
No hibridismo do ser
Seja chamada de humana

E afinal só quem não sabe quem és
Se confunde nas marés
E chama-te desordeira

O céu é igual!
Mas que ideia a tua?
Quereres que o teu canto
Seja mais verdadeiro que a mágica luz da Lua...

Corre, corre e abraça
Entrelaça a voz e o corpo
Vibra, vibra
Não pares de sonhar

Outrora foste miragem
Desapareceste quando te aproximaste
Não te mintas
Agarra a cauda
E caminha na certeza
De que a cauda em que seguras
São os pés da viajante
Que trémulos mesmo ainda
Mostram ao Mundo a Verdade
Em permanente Beleza.

Pormenores

Quando se ensina sem saber, o melhor é estar calado! Quando nos pedem para falar sem querer ouvir efectivamente o que sentimos e dizemos, o melhor é não perguntar.

Outra Heroína

Pelo pulsar do meu ventre percebo... Afago-o... Responde-me... Inquieta-me...
Agora quero-o sentir... Escutar... Apenas...
Respostas que nunca soube dar. É só escutar. De imediato. O primeiro pulsar. E tudo fica desvendado. Se não me deram a força, agora tenho outra força. Cá dentro... Muito maior. Como nunca imaginei...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Se eu tinha sonhos? Não. Tenho. Se eu tenho dúvivas? Não. Tinha. Se eu tenho saudades? Sempre. De algo, de alguém. Setembro é apenas um mês de 30 dias. What else?...



Forças

Quanto mais quis dizer o que senti, mais magoada fui. Pela indiferença, arrogância, inconsciência, manipulação de quem me magoou. Doeu a resposta, a mensagem, a imagem. Doeu-te e ti? Tenho a certeza. Porém, está no sangue dos cobardes continuar a disparar em quem já está sem vida.
O mundo está cheio de vazio. Nunca penses que sabes o que o outro sabe muito bem.
Na impetuosidade dos relâmpagos, ilumina-se o que parece escondido. E é nessa mescla de escuridão e luz que o Universo mostra o poder sobre os fracos. Podes até olhar as estrelas. O que sentes? Podes cheirar as flores do campo. O que te inspira? Podes ver o pôr do sol. O que te emociona? Podes mergulhar no mar? O que te arrepia? Podes sentir o calor morno da terra. O que choras por amor? Podes querer amar. O que te move? Podes ver uma criança? O que te diz? "Sete piratas sobre um caixão, oh, oh, oh oh oh, e uma garrafa de rum..."

O coração só está em paz quando a mente se pacifica. Mas que interessa isso? Nada! E então apaziguar os outros em detrimento do ego... Perda de tempo! "Eu gosto é do verão":) mas estou preparada para o inverno:)... "Sete piratas sobre um caixão, oh, oh, oh oh oh, e uma garrafa de rum..."

Amanhã vai trovejar. Boa! Rujamos como os trovões e incandesçamos como os raios!

Le Petit Prince

Como mulher, passei por histórias que a maioria dos seres com que me cruzo consideram, hum... treta. Sim. Não tenho quaisquer dúvidas.  P...