domingo, 26 de setembro de 2010

Aberrações!

Não me peçam para aceitar. Pavilhão de Nanotecnologia (a escolha incidia em 3 cidades: Madrid, Santiado e... tcharam: Braga). Hotel Meliã. Bragaparque. Fantasmas à nascença no domínio de Brácara Augusta. Eram sonantes e imponentes os nomes dos conquistadores. São sonantes e deprimentes os nomes das manifestações de cultura, lazer e turismo desta cidade.
Não percebo NADA de política. Mas sei o que se passa. Tanto investimento. Tanto tormento. Não se fala, fala-se em surdina, receia-se.
Dêem-me a Bracalândia e eu prometo não voltar a dizer "aquilo era muito mal explorado!"
Dêem-me uma cidade de harmonia e qualidade de vida, dêem-me um país que eu queira escrever em maiúsculas! Que solidão! Deixam-nos terrivelmente livres! Dêem-me um país Humanista, um país de Esperança. Tenho tanta coisa para dizer! Incrivelmente, nunca imaginei sentir fecharem-me a boca. "Votar é um direito, um dever cívico" É um país, uma cidade de cegos e surdos! Idolatra-se o que é perfidamente conveniente. Não é bom viver em Braga! Enquanto tiver que acordar 20 minutos mais cedo por causa de obras sistemáticas, nos mesmos sítios! Enquanto estiver à espera que o pavilhão transforme a cidade e o mundo, enquanto olhar um mamarracho que mais parece a torre de controlo de um mundo surreal, enquanto tiver que subir e descer com o carrinho de compras durante uma tarde... Enquanto, de vez enquanto, tiver que ver a cidade em obras e obras e projectos falhados, e falta de espaços VERDES e... Não me digam, por favor, "É bom viver em Braga!"
Com decepção! O terceiro mundo envernizado com massimo duti!

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