quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Humanos

Acabou. Agora acendo a lareira. Dos meus amigos, da minha família, do meu coração. Levo na bandeja o vinho ácido que regou o passado. Hoje levo a bandeja dos retalhos de quem ficou. Quem partiu teceu a sina para comigo. Malditos! Não me procurem! Não se mostrem por meios indefinidos e tão vulgares|! Estarei na mesa dos fiéis até ao fim. Lambam-se, idolatrem-se! Eu encontro o meu caminho de repente. E na hora da morte, vou encontrar-te a rastejar na lama, só porque me feriste no calcanhar! Podes ter sexo, drogas e... seja lá o que for. Eu tenho o caminho quase percorrido, de bandeja, onde brindo com quem quero, pelo mal de ti!

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