quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A Teoria do Abraço

Abraço: "apêndice com que certas plantas se agarram a um suporte - os abraços da videira".

O abraço é suporte, como vemos na Natureza. Porém, o abraço, no ser humano, pode ser disforme, hipócrita, dissimulado, frouxo, conveniente, politicamente correcto, imbecil, manipulador, chantagista, etc e tal.
O ser mais iluminado da criação deu à palavra sentidos disformes. Não fora isso, e o abraço seria "o unir braços".
"Dar o braço a torcer"(humildade), "De braços abertos"(amor, ternura, aceitação), "Ser o braço direito de"(a pessoa de total confiança)...
Já me embrenhei no conflito de sentir alguns dos abraços que referi. São óbvios, cada vez mais óbvios, à medida que o tempo passa na alma.

Não questionemos o Abraço! Entrelacemos os motivos da alma. O abraço cura! Cura! Em todos os momentos, em todas as circunstâncias, todas!!!
O meu último, maior e intenso abraço foi... Em Março... Ao meu pai...
Em vez do "amo-te", abracem-se!E sintam nas mãos que tocam as costas, e no rosto que se encosta ao ombro, ao corpo, o antídoto para os dias que teimamos em não agradecer.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dezembro

Não, não abandonei os "gritos mudos"! Nem abandonarei (creio eu). Simplesmente, tenho que escrever outros textos, falar outras formas de linguagem, pensar de outras formas com objectivos precisos, porém também muito preciosos! Se preferia ter mais tempo para os "gritos"? Não. Porque não funciona assim... São coisas distintas. O trilhar de caminhos tão novos, tão desgastantes quanto fascinantes! Acreditem: estive "parada" no tempo com o tempo que tinha para percorrer, contudo hoje é o tempo que pára para eu passar, mas como ele é Universo, dá-me pouco tempo para o que tenho para fazer. Mas também me dá tempo para saborear vitórias e deslumbres! Tantas adversativas, que transmitem a diversidade em oposição, porém, (cá está outra)que convergem no roteiro que vou traçando no meu mapa e que vou partilhando com quem me lê, com quem se interessa: os amigos, os amores.
Sempre, sempre que o Tempo me dê tempo venho aqui. Porque os "gritos mudos" farão parte de mim. Obrigada, minha Amiga. Por perceberes que (como tu) não pertenço à manada. Como escreveste, há muitas pessoas mais ou menos. Eu (como tu) ou sou mais ou sou menos! Ler-te foi ter essa consciência julgada perdida... O que fica e rasteja pelo caminho, não me interessa. Porque já senti a solidão, mas hoje, sei que, apesar do pesar, ela foi a melhor professora.

Le Petit Prince

Como mulher, passei por histórias que a maioria dos seres com que me cruzo consideram, hum... treta. Sim. Não tenho quaisquer dúvidas.  P...