quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A Teoria do Abraço

Abraço: "apêndice com que certas plantas se agarram a um suporte - os abraços da videira".

O abraço é suporte, como vemos na Natureza. Porém, o abraço, no ser humano, pode ser disforme, hipócrita, dissimulado, frouxo, conveniente, politicamente correcto, imbecil, manipulador, chantagista, etc e tal.
O ser mais iluminado da criação deu à palavra sentidos disformes. Não fora isso, e o abraço seria "o unir braços".
"Dar o braço a torcer"(humildade), "De braços abertos"(amor, ternura, aceitação), "Ser o braço direito de"(a pessoa de total confiança)...
Já me embrenhei no conflito de sentir alguns dos abraços que referi. São óbvios, cada vez mais óbvios, à medida que o tempo passa na alma.

Não questionemos o Abraço! Entrelacemos os motivos da alma. O abraço cura! Cura! Em todos os momentos, em todas as circunstâncias, todas!!!
O meu último, maior e intenso abraço foi... Em Março... Ao meu pai...
Em vez do "amo-te", abracem-se!E sintam nas mãos que tocam as costas, e no rosto que se encosta ao ombro, ao corpo, o antídoto para os dias que teimamos em não agradecer.

3 comentários:

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