sábado, 20 de junho de 2009

ervas daninhas

Um dia escreverei a história da minha vida. Se o fizer, será pelo bem da humanidade, para o crescimento pessoal de quem quiser crescer... Não recorrerei a contingêngias de escrita, mas tão só a experiências de vida que me parecem obrigatórias compartilhar. E compartilhar é diferente de partilhar. Será apenas para alguns. Os que "da lei da morte" se querem libertar, os líderes natos, os sem fingimento, frustração e medo. Os autênticos. Chamam-me e chamar-me-ão tanta coisa. Ainda bem que vem de seres menos evoluídos do que eu. "Primeiro estranha-se depois entranha-se." Os verdadeiros amigos são a única razão de andarmos por aqui. Hoje, como em tantas vezes falei com ela. É inteligente, sensata, e sobretudo dá-me o colo... É irmã, não de sangue, mas de alma. Se tem defeitos? Por favor! Jamais me conectaria a alguém sem defeitos ou com a arrogância de pensar que não os tem. Eu concluí, com os últimos acontecimentos na minha linha de vida que estou a começar a amar-me. Porquê? Porque gosto do melhor e do menos bom em mim e constacto que sou um belo ser humano, mesmo quando não quero saber das pessoas que morrem à fome em África! Que alívio poder dizer isto! Agora, julguem-me à vontade. Porque o que está cá dentro é um campo imenso lavrado todos os dias, capaz de renovar, e renovar-se. O que não suporta mesmo é sentir o odor rastejante de ervas daninhas que se misturam no respirar saudável e que, ontem como hoje, ainda me continuam a confundir.

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