sábado, 3 de julho de 2010

Anos passados

É curioso como, passados alguns anos, há situações que se revelam irritantemente absurdas. Suportei coisas descabidas. Por insegurança, admito. A insegurança é um sentimento cruel. Cega-nos, faz prevalecer os outros, mesmo que pouco sejam, que pouco valham. Mas ela existe. Espreita, invade e confunde. Não pode ser! Porque a insegurança tem aliados... Certas pessoas... Que lhe dão força e nós permitimos. Caminhos muito complexos da mente... Assumo-me. E é fantástico! Garanto-vos, já desci aos infernos, mas já estive em Paraísos Celestiais (pleonasmo). Coisa que asseguro, pouquíssimas pessoas o conseguem! E como não sou de linhas rectas, o que vivi e vivo de bom, foi e é mesmo MUITO BOM! Não é para toda a gente. Há efectivamente o reverso da medalha. Mas ninguém me tira ou tirará os meus momentos, aqueles em que tudo foi perfeito, na imperfeição dos outros. Podem avaliar, criticar insolentemente no interior, desvalorizar, depreciar, invejar, querer destruir. Não se aguenta. Mas agora sou eu quem afirma: Não se aguenta. Deixo a "criançada" para trás. Eu não sou uma menina, sou uma Mulher (que é menina, adolescente, tudo... Mas isso é outra história que agora não quero contar). Livrem-me das vidinhas lineares! Livrem-me das relações vulgares. Eu não o suportaria. Como há quem suporte. Não é para mim... Sabem porquê? Porque eu não vivo de relações, mas de emoções. Posso ir ao fundo. Mas garanto que voo muito, mas muito mais alto. E para todos aqueles que me vêem como querem ver e não como eu sou, só tenho uma coisa a dizer: Ainda bem que pensam assim. Tenho caminhos a percorrer, mas pelo menos tropeço e levanto-me, tenho coisas para aprender, mas procuro a sabedoria. Tenho TUDO! E o que não tenho é porque ainda não é para ter. Percebem?... Vaidade, arrogância?... Não. Verdade! Apenas a Verdade! Fiquem com as aparências. Eu fico COMIGO... Escrever é magnífico!... Agora, por exemplo, queria estar a comer o que me apetecesse, a beber o que me apetecesse, a dançar como me apetecesse, a nadar quando me apetecese, a rir, rir, rir! Por que não estou? Quem disse que não estou?... Ah! E não acreditem em tudo. Isso é para as crianças. "O essencial é invisível aos nossos olhos". Só alguns o vêem, graças a Deus. Adoro o Shreck...

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