domingo, 30 de abril de 2017

Caixa de Pandora (fonte: wikipédia, com melhoramentos na escrita)


Pandora

O nome Pandora vem do grego antigo: Πανδώρα, que significa "a que tudo dá", "a que possui tudo", "a que tudo tira". Na mitologia grega, foi a primeira mulher, criada por Hefesto e Atena, a pedido de Zeus, com o fim de agradar aos homens.

Pandora foi a primeira mulher que existiu. Foi criada por Hefesto (artista celestial, deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena, (deusa da estratégia de guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade), tendo sido ambos auxiliados por todos os deuses, sob as ordens de Zeus. Cada um deles lhe deu uma qualidade: recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança, no canto e nos trabalhos manuais, semelhante às deusas imortais. Foi enviada ao titã Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, aquele esqueceu-se de tudo quanto lhe fora dito pelo irmão e tomou-a como esposa. Este deus tinha em sua posse uma caixa: "A Caixa de Pandora", que, outrora, lhe haviam dado os deuses como presente de casamento, e que continha todos os "males". Pandora abriu a caixa, inadvertidamente, e todos os males escaparam, exceto a Esperança. Com estes Bens, foi dado início ao Tempo da Inocência e da Ventura, conhecido como a Idade de Ouro.
Hesíodo conta duas vezes o mito de Pandora, na Teogonia não lhe dá nome, mas diz: 

"Dela vem a raça das mulheres e do género feminino.
Dela vem a corrida mortal das mulheres
que trazem problemas aos homens mortais entre os quais vivem.
E nunca companheiras na pobreza odiosa, mas apenas na Riqueza."

Hesíodo lamenta os homens e mulheres, que tentam evitar "o casamento", por pensarem que "o mal" é provocado pelas mulheres:

"Ele chega à velhice mortal sem que ninguém cuide dele , e, embora não sinta a falta de meios de subsistência enquanto vive, depois de morto, os seus parentes dividiram entre si toda a sua herança."

Hesíodo admite que, ocasionalmente, um homem encontra uma mulher "boa", mas, ainda assim, "o mal rivaliza com o bem."
Em Os trabalhos e os dias, Hesíodo reconta o mito, desta vez chamando de Pandora àquela que foi a primeira Mulher.
Nesta versão, e também, por ordem de Zeus, Hefesto molda em barro uma adorável moça, Atena ensina-lhe as artes da tecelagem, Afrodite embeleza-a, e Hermes dá-lhe "uma mente despudorada e uma natureza enganosa" (67-8). As Cárites e as Horas adornaram-na, e, por fim, Hermes deu-lhe a voz e um nome: Pandora. "Todos os que habitam o Olimpo lhe deram um presente: "uma "praga" para aqueles que comem pão" (81-2). Hermes levou-a a Epimeteu, que a recebeu. O mal (doenças e trabalho) começa quando Pandora abre o jarro, e "pragas" incontáveis saem dele. Só a Esperança se tornou eterna.

P.S. Como qualquer conto espalhado, oralmente, pelo Povo, ao longo dos tempos, que cada um "tire" (a sua) Moral da História.

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